Alexandra Miranda, Cristina Nogueira-Silva e Rosete Cardoso são as investigadoras do projeto vencedor da Bolsa de Investigação da Sociedade Portuguesa de Medicina Materno-Fetal em 2020. Com o estudo prospetivo ReTard, as investigadoras e docentes da Escola de Medicina propõem-se a esclarecer os mecanismos subjacentes às restrições ao crescimento fetal de aparecimento tardio na gravidez.
As restrições tardias de crescimento fetal constituem a causa mais frequente de mortalidade fetal tardia. O diagnóstico precoce e o seguimento adequado tornam-se fundamentais para melhorar os desfechos destas gravidezes.
Assim, a equipa pretende identificar biomarcadores no soro materno e sinais ecográficos da placenta de aparecimento precoce, ou seja, sinais que permitam predizer o prognóstico e auxiliar a decisão clínica da idade gestacional ideal para terminar a gravidez. Desta forma, poder-se-ão minimizar as complicações maternas e fetais associadas à prematuridade e restrição fetal.
A bolsa de investigação, que distingue este projeto, destina-se a financiar trabalhos de investigação clínica na área de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal. A bolsa é anual e financiará o estudo em 5.000€, valor que será aplicado nos consumíveis necessários à vertente laboratorial do projeto.